A terceira edição do Ethno Portugal, ao exemplo da edição de 2015, além de música, vai incluir dança! Acreditamos que a música tradicional está diretamente ligada à dança, e que o seu entrosamento reforça as duas expressões.

Pretendemos que o conjunto de concertos apresentados pela Orquestra Ethno Portugal em diferentes cidades portuguesas e quem sabe espanholas seja complementado com momentos performáticos, levados a cabo pelo grupo internacional de bailarinos.

Convocamos bailarinos com vontade de aprender, partilhar e reinventar as danças tradicionais dos seus países de origem, a fazerem parte deste projeto! Procuramos 12 a 15 bailarinos, com boa energia para integrarem um laboratório experimental de dança.


Candidaturas aqui!

O Ethno Portugal vertente dança decorre ao mesmo tempo que a vertente música, de 22 de Julho a 1 de Agosto, em Castelo de Vide. 
Serão 10 dias a partilhar, experimentar as danças tradicionais e criar conjuntamente a performance que acompanhará as atuações da Orquestra Ethno Portugal. Estão previstas atuações nas cidades vizinhas de Castelo de Vide e a abertura do Palco X do Festival Andanças. 
A participação no Ethno Portugal (dança e música) dá acesso ao passe do Festival Andanças. 
A alimentação durante os 10 dias de residência é fornecida pela Organização e as dormidas acontecem em regime de acantonamento, na Escola pública Garcia de Orta, de Castelo de Vide. A taxa de participação é de 150€. Mais informações, aqui.

Mentores Artísticos de 2016:

Catarina Ascensão 
Licenciada em Dança Contemporânea/Coreografia (2006) em Portugal, e tendo frequentado o Mestrado em Educação pela Arte – Teatro, Catarina desenvolve o seu trabalho entre a performance (criação e interpretação) e o ensino. Paralelamente faz um percurso de aprofundamento holístico (chigong, taoismo, medicina vibracional, alimentação como medicina) e artesanato (encadernação / pirogravura). Até 2011 trabalhou como freelancer, principalmente em Portugal, em diversas companhias (dança/teatro) e escolas. Em 2012 decide interromper este percurso e inicia uma viagem que se mantém até hoje, aprofundando esta pesquisa holística, entre Índia, França e Portugal, e encontrando pontes entre o seu trabalho e um verdadeiro interesse na conexão entre movimento/arte/vida/saúde.Também em 2012, redescobre o mundo da dança e musica tradicional, encontrando uma nova paixão. Desde então tem dirigido diversos workshops/cursos neste contexto. É co-organizadora de Resitrad, desenvolve o projecto Pendulum, com Daniel Detammaecker e é co-organizadora de Le Bal Détourné, assumindo também a sua direcção artística.


Sérgio Cobos
Especializado em música e dança tradicional Galega através de formação na escola de folclore Cantigas e Agarimos, através de trabalho de campo e recolhas Etnocoreográficas e etnomusicológicas que realizou desde o ano 1989. Foi diretor musical e intérprete de dança na companhia GS21 e Círcio, músico do grupo Violia (música tradicional galega) e fundador e intérprete de Trebón e Bruma, duas companhias de novas tendências da música e dança galega. Atualmente é intérprete na peça «Fica no singelo» da Companhia Clara Andermatt, é bailador em diferentes grupos musicais como Berroguetto, Xosé Manuel Budiño e Marful entre outros, e dá aulas de dança tradicional galega em diferentes eventos. Musicalmente, além de percussões de mão e gaita de foles, toca acordeão  no grupo Mala Herba e Aqui Há Baile para o qual fez os arranjos a partir da publicação da Pédexumbo dos Cadernos do Alentejo.

[ ± ] Mentor artístico 2015:


Anton Schneider 
Anton Schneider é um reconhecido bailarino e professor de dança, com uma vasta experiência na criação performática de dança folk para espetáculo. Anton é conhecido pela energia e simplicidade com que conduz as suas formações. No seu trabalho enquanto professor, destaca-se a capacitação dos alunos pelo seu envolvimento no processo de aprendizagem e de criação.  Enquanto bailarino, segue uma procura constante das qualidades que unificam a dança folk, na relação com a gravidade, na fluidez e no movimento enraizado na musicalidade. Na sua formação formal destaca-se a sua graduação na Escola de Dança e Circo em Estocolmo, na Suécia. Desde 2003 que Anton actua e ensina profissionalmente, na Suécia e internacionalmente.